Lusitânia
Em 1914, rompeu a guerra entre Inglaterra e Alemanha. O povo Americano nunca teve qualquer “envolvimento” com esta guerra, por sua vez o Presidente Wilson declarou a sua neutralidade.
Sorrateiramente, a administração dos EUA procurava uma desculpa para poder participar. O coronel Edward House foi o principal conselheiro de Woodrow Wilson, um homem com fortes ligações com os banqueiros internacionais.
Num registro de uma conversa entre o Coronel House, conselheiro de Woodrow, e o Sir Edward Grey, Secretário de Estado para os Negócios Estrangeiros da Inglaterra, sobre como levar os EUA para a guerra, Grey perguntou: "o que farão os americanos se os alemães afundarem um transatlântico com americanos a bordo?" House respondeu: "eu creio que uma onda de indignação irá cobrir os EUA e isso, por si só, será suficiente para nos levar à guerra".
Assim, a 7 de maio de 1915, tal como na sugestão de Sir Edward Grey, o navio Lusitânia foi deliberadamente enviado para águas controladas pela Alemanha, onde se sabia que estavam os navios de guerra alemães. E, como esperado, os alemães torpedearam o navio explodindo toda munição armazenada nele e matando 1.200 pessoas.
Artigo do New York Time
Artigo do New York Times
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Para se perceber a deliberada intenção desta estratégia, a embaixada alemã colocou avisos no New York Times, dizendo às pessoas que se embarcassem no Lusitânia, o fariam por sua conta e risco, e se tal navio navegasse da América para a Inglaterra através de zona de guerra, estaria sujeito a ser destruído. Por sua vez, e tal como se esperava, o afundamento do Lusitânia causou uma onda de revolta no povo americano e pouco tempo depois a América entrava na guerra. (Problema: Ataque ao navio Lusitânia – Solução: América entrar na guerra) |
(Dialética Hegeliana é: Problema – reacção – solução)
A Primeira Grande Guerra Mundial causou 323 mil mortos entre os americanos. Rockefeller fez cerca de 200 milhões de dólares com ela, para não falar dos custos de guerra de 30 bilhões de dólares à América, sendo que a maioria foi emprestado pelo Banco de Reserva Federal, com juros, aumentando os lucros dos banqueiros internacionais.